Os 4 Gatilhos que Levam à Decisão Por Empreender

Galera Empreendedora, hoje vivemos um trade-off entre empreender e ser CLT. Por quê isso? Porque muitos na internet se dedicam a dizer que este é o caminho da prosperidade e sucesso. Talvez seja, mas não é bem assim. 

Por que quero empreender?

Existem algumas variáveis que devem ser analisadas friamente. Uma delas é o “por que quero empreender”. O que me leva a pensar nisso como uma opção para vida? Quando isso estiver vindo a sua cabeça pense nos quatros possíveis gatilhos que te levam a empreender: 

 

  • Necessidade;
  • Grande ideia;
  • Insatisfação;
  • Liberdade Financeira.

 

A minha trajetória empreendedora teve seu início de maneira inesperada, em meio a um rompimento brusco da realidade em que eu vivia. Estava com duas filhas e tinha sido demitido em um dia 25, próximo da data de fazer as compras da casa. 

E o pior, retiveram a minha rescisão. Vejam, duas filhas pequenas, uma ainda mamando, e sem dinheiro. Foi neste momento que “decidi” ser empreendedor. Por quê grifei o decidir? 

Porque tenho consciência de que esta decisão foi o que me fez nunca pensar em desistir, mesmo nos momentos em que tudo dá errado. Ter a certeza, nem digo firmeza, de estar decidido faz uma grande diferença na jornada empreendedora.

Porque ela não é como mostram nas redes sociais, ela é dura, um dia de cada vez, uma correria constante, altos e baixos, mas no fim do dia foi algo feito para você e para sua família, não existe gratidão maior.

Já vi muitos começarem a empreender e poucos realmente continuarem na jornada, muitos ficam  pelo caminho.  Sempre  vem à minha cabeça que esses caras não estavam decididos, pois altos e baixos todo empreendedor tem, então qual outra causa seria?

Os 4 gatilhos

Vejam que minha pequena história foi impulsionada por um gatilho, ou seja, necessidade. A situação era inusitada, assustadora e cheia de incertezas, mas, naquele momento, eu usei este gatilho para tomar minha decisão irreversível: “vou ser empreendedor”.

E nada será capaz de mudar isso, pois minha família nunca mais será refém do acaso. Ao longo do tempo fui observando que existem alguns gatilhos que levam as pessoas a empreenderem, são eles:

 

  • Necessidade – quando olhamos para o mercado de trabalho, ou situações que não nos permitem outra opção. Somos jogados a uma única alternativa: ser empreendedor;
  • Grande Ideia – representa 0,001% das decisões de empreender, não é simples ter uma ideia, ainda mais grande e sair empreendendo. Mesmo assim,  conheço  bons e grandes empreendedores que começaram por ela;
  • Insatisfação – não quer mais a  realidade que vive, não quer mais ser CLT ou funcionário público e acredita ter mais a fazer. Sente que seu lugar não é ali e que sua verdadeira vocação está no empreendedorismo. Em muitos casos, até mesmo um momento de doença causado pela realidade vivida gera esta insatisfação;
  • Liberdade Financeira – está cansado de fazer muito esforço e ter pouco dinheiro, ser escravo do tempo para gerar recursos que às vezes não são suficientes para a vida que quer. Busca ter mais tempo para vida.

 

Vejam que todos os gatilhos estão muito relacionados com um sentimento de que a realidade vivida não é mais a que se deseja. Mesmo assim, precisamos tomar alguns cuidados, não se pode sair decidindo e empreendendo de qualquer jeito. Não existe fórmula pronta, mas existem caminhos que devem ser percorridos.

Empreenda do jeito certo

Seja qual for o  gatilho que te leve ou levou a  empreender, tome a decisão de  forma que possa  organizar sua ideia, e que tenha o mínimo de capacidade de execução. 

Busque com muita curadoria o conhecimento que está disponível na internet. Veja bem, com muita curadoria, não dá para perder tempo com ilusionistas. 

Esteja preparado para os altos e baixos, e serão alguns, mas deixe para pensar nisso quando acontecer. Faça o que precisa ser feito, mantenha seu objetivo. Não existe plano B, mas rotas diferentes que levam ao mesmo objetivo do plano A.

Tenha em mente que tudo isso vale muito pelo bem maior que é sua realização e de sua família. Estou aqui feliz com minha família,  para dizer que sim, valeu cada momento da minha jornada e que ela continua, pois é uma jornada infinita, mas hoje com mais qualidade de vida.

Curta a jornada, o jogo não é de curto prazo e sim de médio e longo prazo.

Vamo que vamo!

 

Por Nelson Naibert.

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